cesp sonaeA Sonae/Continente, que preside à APED (Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição), e que se recusa a negociar a revisão do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT), com os seus lucros de muitos milhões de euros, pratica baixíssimos salários, ao nível do salário mínimo nacional, mesmo aos trabalhadores especializados com 10, 15, 20, 30 anos de trabalho na empresa.

Os trabalhadores do Grupo Sonae já deram a conhecer o seu Caderno Reivindicativo à administração da empresa, em relação ao qual deveria ter sido dada uma resposta no inicio de Dezembro.

Mais uma vez, a Sonae voltou a adiar a reunião, desta vez para o início do mês de Janeiro.

OS TRABALHADORES EXIGEM: RESPEITO E TRATAMENTO DIGNO, VALORIZAÇÃO DO SEU TRABALHO E DAS SUAS CARREIRAS E QUALIFICAÇÕES.

AUMENTO DOS SALÁRIOS DE TODOS OS TRABALHADORES EM 90€ EM JANEIRO DE 2020!

A Sonae praticamente paga aos trabalhadores o salário mínimo ou pouco mais do que o Salário Mínimo Nacional (SMN).

Esta empresa que factura milhões, foi a primeira empresa do País a referir que perante o aumento do SMN teriam de rever a produtividade, um claro anúncio de aumento da exploração aos seus trabalhadores!

Trabalhadores especializados com mais de 20 anos de casa praticamente a ganhar pouco mais do que 635€, ordenado mínimo nacional.

Exigimos o fim da precariedade!

Existem centenas de trabalhadores com contratos a termo e das agências de trabalho temporário nos armazéns, lojas e continente online.

Os horários e a sua regulação estão também em cima da mesa. É recorrente o trabalho por turnos.

Os trabalhadores têm horários longos e desregulados, não cumprindo as regras e os direitos na organização dos horários de trabalho consagrados no contrato colectivo de trabalho.

A Sonae exige aceitação de um banco de horas, para aumentar o horário de trabalho “de borla” evitando assim ter de admitir mais trabalhadores ou pagar trabalho extraordinário.

Exigimos a regulação da gestão dos horários, o respeito pelas normas legais e contratuais de organização dos horários e o direito à conciliação da vida profissional com a pessoal e familiar.

Exigimos respeito e o encerramento aos domingos e feriados.