CNIS Confederação Nacional das Instituições de SolidariedadeOs trabalhadores das IPSS estiveram hoje em greve e fizeram esta manhã uma concentração junto à sede da associação patronal, a CNIS - Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, no Porto. Reivindicam a valorização das carreiras profissionais e melhores salários para quem trabalha na Linha da Frente, no limite das suas forças e capacidades, dando o melhor de si para cuidar dos que mais necessitam.

Comunicado do CESP aos trabalhadores das IPSS:

Greve no dia 1 de Outubro de 2020
Concentração às 11h30 junto à sede da CNIS no Porto
Pelo Aumento dos Salários de todos os trabalhadores

Num ano e num momento em que tanto se fala dos trabalhadores essenciais, dos trabalhadores da Linha da Frente, é necessário que haja a coragem para valorizar as carreiras profissionais de quem, num momento particularmente difícil não abandona utentes, trabalha no limite das suas forças e capacidades, dando o melhor de si para cuidar dos que mais necessitam.

Pela valorização da carreira profissional de todos os trabalhadores da “linha da frente”

Não podemos ficar por “aumentos simbólicos”. É preciso valorizar significativamente quem, de uma forma exemplar, cumpre o seu papel, mesmo vendo os seus direitos colectivos serem atropelados todos os dias pelo Governo PS e Direcções das Instituições. Os trabalhadores das IPSS’s não esquecem que foram obrigados pelo Governo e Instituições a trabalhar 10, 12, 24 horas seguidas, 7 ou 14 dias consecutivos. Até ao momento nenhum recebeu o trabalho suplementar devido.

Os trabalhadores não esquecem que foram impedidos de gozar férias, de rescindir contratos de trabalho e até de prestar assistência aos seus filhos.

Os trabalhadores não esquecem que, sendo professores e educadores, auxiliares de acção educativa e trabalhadores dos serviços gerais, todos foram poucos para as necessidades e todos responderam positivamente ao apelo feito para que nenhum cuidado faltasse a nenhum utente.

Não esquecem e não se arrependem de cumprir o seu papel.

Unidos em defesa destas reivindicações somos mais fortes!