Nova acção de luta pela revisão do Contrato Colectivo de Trabalho das empresas de distribuição

Após as diversas acções levadas a cabo pelo CESP no Outubro de Luta, dirigentes e delegados sindicais das empresas de distribuição voltaram à rua, na sexta-feira, 5 de Novembro, para denunciar o bloqueio da APED e das suas principais empresas à revisão do contrato colectivo. Desta vez, a denúncia será feita na Praça de Alvalade, local onde funciona a Direcção de Recursos Humanos do Pingo Doce.

Voltamos a lembrar que:

O CCT apenas teve uma revisão desde 2010 e não houve qualquer alteração desde 2016;

Nos últimos 10 anos, a APED tem bloqueado o processo negocial, impedindo a revisão dos salários dos mais de 120 mil trabalhadores do sector;

O Salário Mínimo Nacional subiu 190€. Se os salários da tabela salarial do Contrato Colectivo de Trabalho tivessem evoluído tanto como o SMN, os operadores especializados estariam a receber 805€ (mais 140€ do que recebem actualmente) milhares de trabalhadores destas empresas que estão a receber o valor do Salário Mínimo Nacional;

O que falta nos salários dos trabalhadores está nos lucros milionários que todos os anos estas empresas apresentam e 2021 não está a ser excepção.

Dia 5 de Novembro, às 14h30, dirigentes e delegados sindicais do sector vão concentrar-se na Praça de Alvalade exigindo resposta às propostas sindicais de revisão do contrato colectivo de trabalho e de aumento dos salários de todos os trabalhadores.

Fonte: CESP