Efeitos do custo da energia exigem resposta urgente Um mês depois de ter abordado o tema em conferência de imprensa, a Fiequimetal, num breve documentário, apresenta consequências do aumento dos preços da electricidade e insiste na reabertura das centrais de Sines e do Pego, como contributo para travar a escalada.

A Siderurgia deixou de trabalhar 24 horas por dia. Vítor Amaro, dirigente do SITE Sul na SN Seixal, conta como, devido ao elevado preço da electricidade, a administração determinou a laboração apenas no período nocturno e no fim-de-semana, quando o custo é menor, e avisou que alguns postos de trabalho estarão em risco, se o cenário não melhorar em Março.

A Hannon Systems, em Palmela, quer impor a laboração contínua, para pagar menos aos trabalhadores em horário nocturno, como relata Natividade Bailão, delegada e dirigente do SIESI.

Demétrio Alves, engenheiro e especialista em questões de energia, lembra as promessas falsas que acompanharam a política de privatização das grandes empresas e de liberalização do sector. Os prejuízos recaíram sobre os trabalhadores, as empresas e o País, em geral.

Para fazer frente ao aumento dos preços da energia eléctrica, o Governo deveria ponderar a reabertura das centrais de Sines e do Pego, à semelhança do que sucedeu em Espanha, no final de 2021, insiste Rogério Silva, coordenador da Fiequimetal.

«É preciso parar a escalada de preços da electricidade»

Fonte: Fiequimetal