ACT 2022:

CESP chega a acordo de princípio

  • Aumento de 2% para a tabela salarial (com arredondamento ao euro superior) e restantes cláusulas de expressão pecuniária;
  • Limite das diuturnidades passa para 40% do vencimento base;
  • Subsídio de Função de 50€ para Operadores de comunicações que prestam serviço no CCO;
  • Subsídio de Função de 50€ para Operadores de portagem que prestam serviço no COP;
  • Subsídio de Função alargado aos Operadores principais de portagem que prestam serviço no COP;
  • Empresa assume o compromisso do pagamento de categoria superior para os ajudantes de obra civil;
  • Alteração tabela salarial, administrativos operacionais;
  • Gratificação extraordinária nos moldes dos anos anteriores;
  • Cláusula inspecção automóvel, vigência até 31 de Maio de 2023;
  • Vales Sociais.

Do princípio ao fim do processo negocial, o CESP bateu-se para que o aumento ocorresse em valor nominal, distribuindo de forma igualitária a mesma quantia para todos os trabalhadores, salvaguardando os salários mais baixos.

Foi apresentada uma declaração final que reforçou essa nossa pretensão e que a empresa considere no ano seguinte ser necessário actuar no sentido de alterar o cenário de aproximação ao salário mínimo nacional que ocorre nalgumas categorias profissionais.

Esta luta é para continuar.

A luta dos trabalhadores da Brisa deu por fim os seus frutos.

Este ano procuramos salvaguardar os salários mais baixos do impacto da crise que a todos tem afectado. As injustiças são para nós um ponto de honra que é necessário combater.

Depois de anos a fio, foi finalmente possível acabar com a limitação que impossibilitava os salários mais baixos de terem direito às diuturnidades por completo.

Foi preciso insistir, justificar, acentuar a discriminação que estava a ser cometida numa matéria que todos meses deixava nos cofres da empresa centenas de euros que melhor estariam no bolso de todos os trabalhadores. A empresa reconheceu o erro.

Os trabalhadores exigem soluções!

No que diz respeito aos salários mais baixos e o insuficiente preenchimento de vagas no sector da obra civil, foi possível que empresa assumisse um compromisso de pagamento do desempenho de categoria superior, ou seja, sempre que os ajudantes da obra civil assumam funções de oficial de obra civil.

Foi também este ano que os trabalhadores do COP e CCO, nas categorias de operadores de portagem, principais e operadores de comunicações viram ser reconhecidas as suas reivindicações motivadas pelo alargamento das suas tarefas.

A nossa luta vai continuar, por uma melhor e mais justa distribuição do rendimento. A luta dos trabalhadores é a luta transformadora, por melhores condições de vida e por uma sociedade melhor.

Junta-te à luta, dá força ao teu sindicato.

FONTE: CESP