Mais de 150 trabalhadores da EMEL reuniram-se em plenário no dia 22 de Abril à porta da sede da empresa, numa grande demonstração de luta, a exigir seriedade e respeito por quem produz a riqueza da empresa e serem recebidos pelo Conselho de Administração (CA) o que não veio acontecer.

A proposta do CA da EMEL de 20 euros – 66 cêntimos por dia, e a recusa relativamente a um conjunto de outras importantes reivindicações dos trabalhadores, não responde minimamente ao brutal aumento do custo de vida.

Deste modo, os trabalhadores votaram por unanimidade uma resolução, com a marcação de Greve para o dia 6 de Maio, uma vez que, a empresa não demonstra querer alterar a sua posição.

Exigimos:

Aumento de 90€ no salário de todos os trabalhadores;

Atribuição de Diuturnidades no valor de 40€;

25 dias úteis de férias e dispensa no dia de Aniversário;

Subsídio de refeição no valor de 8,50€/dia;

Atribuição de um subsídio de penosidade no valor de 80€;

Aumento do subsídio de transporte de valores e do subsídio de turno.

Os trabalhadores da EMEL são o garante do funcionamento da empresa, sem o qual não seria possível a obtenção de resultados tão valorizados pela empresa e pela CML, sua única accionista.

São devidos aos trabalhadores salários e condições de trabalho dignos, que lhes permitam a si e às suas famílias uma vida digna.

FONTE: CESP