A forte adesão dos trabalhadores da Copam (Companhia Portuguesa de Amidos) à greve iniciada às zero horas de dia 27, quinta-feira, provocou a paragem da produção, informou o SITE CSRA. O protesto foi levado para o exterior da fábrica, numa concentração em que participou a secretária-geral da CGTP-IN.

Os trabalhadores exigem resposta positiva da administração ao caderno reivindicativo, do qual se destacam as exigências de aumento dos salários, em 90 euros, e de correcção de discriminações salariais entre trabalhadores que desempenham as mesmas funções.

A organização dos horários de trabalho deve passar a ser feita de forma a permitir conciliar a actividade profissional com a vida pessoal e familiar - reivindicam também os trabalhadores.

A 12 de Abril, em plenário, fora decidido por unanimidade aceder à solicitação patronal e fazer um compasso de espera, de um mês, para que a empresa elaborasse e enviasse a sua contraproposta ao caderno reivindicativo.

De manhã, trabalhadores em greve concentraram-se no exterior, junto da portaria. Em solidariedade e reafirmando a importância da luta dos trabalhadores para conseguirem a melhoria das condições de vida e de trabalho, estiveram no local a secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, e o coordenador da Fiequimetal, Rogério Silva.

A greve prossegue até às 24h00 de hoje.