Trabalhadores dos Silos de Leixões endurecem lutaOs Trabalhadores dos SILOS DE LEIXÕES decidiram hoje, em plenário, endurecer a sua luta por melhores salários, direitos e condições de trabalho, culminando com o agendamento de uma greve de 24 horas para o dia 17 de junho.

Perante os aumentos salariais insuficientes que a empresa decidiu processar em maio, à revelia da negociação com o SINTAB, os Trabalhadores consideram-nos insuficientes e muito longe da reivindicação de 200€ que, ainda assim, não cobriria a perda de rendimentos decorrente de mais de 12 anos sem atualização salarial.

No caderno reivindicativo que o SINTAB remeteu à administração dos Silos de Leixões, os Trabalhadores exigem, além de aumentos salariais, a universalidade do subsídio de pó (que a empresa processa apenas a alguns), a melhor organização dos horários e a regulamentação do recurso à isenção de horário, semana de trabalho de 35 horas e 25 dias de férias.

A reivindicação assenta ainda na aplicação do CCT para a indústria das moagens, acordado entre a APIM e a FESAHT, na sua vertente “apoio e manutenção” cuja portaria de extensão alarga o âmbito e aplicabilidade à atividade dos Silos de Leixões.

Recordamos que, desde 2012, estes Trabalhadores não possuem Contratação coletiva por afastamento do AE da Silopor, após a cedência de concessão à empresa SILOS DE LEIXÕES, do Grupo Champalimaud. Desde esta data que a maioria dos direitos destes Trabalhadores se esfumaram e lhes passou a ser aplicado o Código do Trabalho, acarretando perda de direitos e rendimentos.

Fonte: SINTAB