Trabalhadores da Cofaco lutam por aumento de salários e valorização profissionalO SITACEHT/AÇORES considera muito positivo o balanço deste conjunto de reuniões com as forças políticas representadas na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, sobre a situação Laboral das trabalhadoras da COFACO de Rabo de Peixe e da indústria conserveira açoriana em geral, pela solidariedade manifestada por todos os partidos e pelo deputado independente, o que deu ainda mais motivação às trabalhadoras, para continuar a desenvolver diligencias junto de outras entidades e personalidades açorianas, para sensibilizar e alertar para esta temática.

Acreditamos que com uma ampla discussão dos problemas laborais das trabalhadoras da COFACO de Rabo de Peixe e da indústria conserveira em geral nos Açores, com o empenhamento das entidades oficiais, com a participação da sociedade açoriana e um tratamento adequado dos parceiros sociais, contribuirão para a resolução dos problemas existentes.

O SITACEHT/AÇORES espera que a Administração da COFACO saiba tirar as ilações do protesto das trabalhadoras e das reações da sociedade a açoriana e altere a sua posição.

As trabalhadoras reivindicam:

  • Progressão das manipuladoras na carreira profissional
  • Dignificação e valorização do seu trabalho.
  • Conciliação da vida profissional, com a vida pessoal e familiar.
  • Subsídio de alimentação igual para todos/as trabalhadores/as.
  • Aumentos salariais justos.

As trabalhadoras exigem que a categoria profissional de manipuladora seja dividida em, pelo menos, três níveis, para que as trabalhadoras possam beneficiar de distinção e aumentos salariais, uma vez que os únicos aumentos que estas trabalhadoras têm são os decorrentes do aumento da retribuição mínima regional, sendo que não é digno, que uma pessoa trabalhe trinta, quarenta ou cinquenta anos, auferindo sempre o salário mínimo.

As trabalhadoras da COFACO AÇORES, que produzem marcas conceituadas no mercado nacional e internacional, como a BOM PETISCO, a TENÓRIO ou a PITEU entre outras, mantem em cima da mesa, todas as formas de luta, de forma a garantir a dignificação e valorização das carreiras profissionais e melhoria das suas condições de vida, pois ela é condição essencial, de progresso e justiça social, na empresa.

SITACEHT/AÇORES