Para 12 de Abril, dia em que se reúne a assembleia de accionistas da EDP, a Fiequimetal convocou greve e uma concentração em Lisboa, junto da sede do grupo, na Avenida 24 de Julho, às 11 horas.

Esta jornada de luta, que está a ser dinamizada pela Comissão Intersindical, envolvendo dirigentes e delegados sindicais e um crescente número de activistas, foi convocada por motivos colocados à administração durante as negociações, mas aos quais esta pode mas não quer dar resposta.
Está em causa valorizar aqueles que garantem que o Grupo EDP continua a aumentar o seu valor. Isso deve ser feito, designadamente, com:


— aumentos salariais de 150 euros, para todos, de modo a fazer frente à brutal subida do custo de vida;
— valorização das profissões e melhoria da progressão na carreira;
— preservar e estender a mais trabalhadores o direito à pré-reforma e a uma reforma digna;
— a melhoria dos sistemas de saúde.

É hora de a administração olhar por quem lhe garante uma empresa cada vez mais valiosa.

Progressão de novo bloqueada

Nos resultados da avaliação de desempenho, referentes ao ano de 2022, confirmou-se que prossegue, mais uma vez, o bloqueio da progressão dos trabalhadores nas carreiras. As avaliações não reflectem o esforço dos trabalhadores.

O prémio «top employer» fica muito aquém daquilo que seria necessário para dignificar as avaliações anuais.

Fazer greve e participar na concentração de dia 12 será também uma forma de protestar contra estas injustiças e mostrar que é preciso ver reconhecido o empenho diário de quem trabalha.