Confrontado com a Resolução aprovada no último Plenário Geral, em que os trabalhadores exigiram 100€ nos salários e 15€ diários no subsídio de refeição, o C.A. manifestou-se “incrédulo”.

Consciente que a actualização salarial que anunciou para este ano é curtinha, não foi “de modas” e juntou o valor aplicado no ano passado, para “subir a parada” e falar de 140 € (200 para os tripulantes), como o maior aumento de sempre.

O problema é que, mais uma vez, “esqueceu-se” de referir que neste período os salários foram esmagados com o brutal aumento da inflação, dos juros e da habitação.

Feitas as contas, tivemos a empresa a apresentar lucros e os trabalhadores a ficarem com os prejuízos.

Perante isto não é a empresa, mas os trabalhadores que tem razões para estarem incrédulos, e manifestar o seu descontentamento.

Mais uma vez fica provado que há dinheiro e que se justifica e exige que seja justamente distribuído pelos trabalhadores.

Posto isto exige-se que o C.A. seja rigoroso e transparente, tenha em conta a justeza das propostas dos trabalhadores e deixe de “martelar” números e inventar histórias.

Leia aqui comunicado completo do STRUP/FECTRANS --->>>>