Os trabalhadores dos SUCH em greve  contra a maior ofensiva de sempre da empresa

 Os trabalhadores do SUCH - Serviço de Utilização Comum dos Hospitais,estãor em greve, hoje, 16, sexta-feira, contra a maior ofensiva de sempre da empresa e pela negociação do Acordo de Empresa (AE) sem perda de direitos. Também fazem concentrações no Porto onde, os trabalhadores em greve se concentraram junto aos escritórios dos SUCH, a partir das 10:00h. No distrito de Lisboa, os trabalhadores dos SUCH concentraram-se em frente ao Hospital Fernando Fonseca, na Amadora,a partir das 9:30h. Na Região Centro, as concentrações ocorrem em Viseu, junto à entrada Principal do Hospital São Teotónio. 09:00h, em Coimbra, na entrada principal do Hospital da Universidade de Coimbra, e em Leiria, na entrada principal do Hospital Santo André, às 12:20h.

Os SUCH só tinham um AE assinado com a FESAHT/CGTP-IN, mas este ano assinou com dois sindicatos da UGT um novo AE e quer aplicar o mesmo a todos os trabalhadores.

Os SUCH quiseram impor à FESAHT a assinatura de um AE igual, mas a FESAHT recusou liminarmente tal hipótese.

Este novo AE assinado com a UGT desregulamenta completamente os horários de trabalho, prevê a existência de bancos de horas, adaptabilidade de horário e horários concentrados de 12 horas diárias, prevê a retirada do dia de funeral de tios, o não pagamento dos feriados com 200% e a sua substituição por uma folga e acaba com a proibição de descontos no salário de utensílios partidos ou desaparecidos, entre outras alterações gravosas para os trabalhadores.

Os SUCH pertencem aos hospitais públicos onde vigora o regime de 35 horas semanais, mas os SUCH recusam este regime e outros benefícios que são direitos dos trabalhadores da administração pública.

A administração dos SUCH manteve uma posição de grande intransigência e inflexibilidade desde o início das negociações de revisão do Acordo de Empresa para 2024 ao recusar todas as propostas sindicais e ao tentar impor o novo AE cozinhado com a UGT.

Assim, os trabalhadores dos SUCH vão estar em greve no dia 16 de agosto contra a aplicação do AE celebrado com a UGT, por melhores salários e melhores condições de trabalho e pela negociação da revisão do AE celebrado com a FESAHT sem perda de direitos.

 

Fonte Sindicatos de hotelaria do Norte e do Sul

such01