Os trabalhadores da Produtos Químicos Sinorgan, em Espinho, permanecem desde dia 12 em greve, à porta da empresa, em luta pelo pagamento dos salários de Abril e Maio e do subsídio de Natal, informou o SITE Centro-Norte.
O constante atraso no pagamento das retribuições arrasta-se desde meados do ano passado, o que torna a situação insustentável.
Vai fazer dois meses que os trabalhadores, através do sindicato, escreveram a todos os grupos parlamentares, ao presidente da Assembleia Municipal de Espinho (Luís Montenegro) e ao presidente da Câmara, ao ministro da Economia e do Emprego, ao IAPMEI e ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, pedindo o seu contributo para uma solução. À excepção do PCP, que na AR interpelou o Governo, não houve nenhuma resposta ou tomada de posição.