salvaguardarNo dia 3 de Maio, um grupo de mercenários, partindo da Colômbia, tentou entrar ilegalmente em território da República Bolivariana da Venezuela para aí desencadear ações de carácter terrorista.

A tentativa de agressão foi gorada pela ação das forças militares venezuelanas, das populações e de grupos de defesa popular, tendo sido detidos vários mercenários, entre os quais dois antigos militares norte-americanos atualmente a prestar serviço a uma empresa de mercenários sediada na Florida (EUA).

Esta nova tentativa de agressão enquadra-se nas ameaças de intervenção militar que há muito vêm sendo feitas contra a Venezuela pelos EUA, com o apoio da Colômbia e de sectores golpistas da oposição venezuelana; e seguem-se ao recente reforço da presença militar norte-americana junto a águas territoriais venezuelanas, sob o pretexto da denominada ‘luta contra o narcotráfico’, como antes foram usados outros pretextos pelos EUA para as suas guerras de agressão, igualmente falsos e provocatórios.

Estes acontecimentos mostram que, apesar da situação causada pela pandemia da Covid-19 – com particular consequências nos próprios EUA –, a ação de agressão contra a Venezuela não só não cessa como se incrementa. As denúncias que vinham sendo feitas sobre a preparação de grupos de mercenários e intentos terroristas contra a Venezuela, apoiada e financiada pela Administração Trump, confirmam-se.

Saudando a pronta ação da união cívico-militar venezuelana que fez gorar esta operação de cariz terrorista, as organizações subscritoras condenam a agressão dos EUA contra a República Bolivariana da Venezuela e o povo venezuelano e denunciam os planos dos que tentam promover a violência para desestabilizar este país e saquear as suas riquezas.

Empenhadas na defesa da paz, da soberania, do direito internacional, as organizações subscritoras:

- reafirmam a exigência de levantamento de todas as ilegais e criminosas medidas unilaterais e coercivas impostas pelos EUA contra o povo venezuelano;

- denunciam os intentos agressivos da Administração Trump e reclamam o fim imediato de qualquer ação política, diplomática, económica ou militar, direta ou indireta, contra a soberania da República Bolivariana da Venezuela;

- exigem do Governo português uma clara tomada de posição de distanciamento e repúdio da ingerência, bloqueio económico e ameaça ou ação militar contra a Venezuela e o povo venezuelano, que são também contra a comunidade portuguesa que vive neste país.

Organizações subscritoras (em atualização):

Associação de Amizade Portugal – Cuba (AAPC)Associação Intervenção Democrática (ID)Associação Portuguesa de Amizade e Cooperação Iúri GagárinAssociação Portuguesa de Juristas Democratas (APJD)Associação Portuguesa de Juristas Democratas (APJD)Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN)Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI)Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD)Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC)Ecolojovem – Os VerdesFederação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT)Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (FIEQUIMETAL)Juventude Comunista Portuguesa (JCP)Movimento Democrático de Mulheres (MDM)Sindicato dos Professores da Região CentroSindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML)União dos Sindicatos de Lisboa (USL)União dos Sindicatos do Distrito de Leiria (USDL)