Contra a posição da administração para os aumentos salariais e a falta de resposta aos outros pontos do Caderno Reivindicativo, os trabalhadores da Algar concretizam esta semana a decisão de fazer dois dias de greve.

A situação foi analisada, nos plenários de 18, 19 e 20 de Dezembro de 2024, pelos trabalhadores da empresa de valorização e tratamento de resíduos sólidos do Grupo EGF (Mota-Engil) que opera no Algarve.

Como refere o SITE Sul, numa nota de imprensa, a proposta patronal criou um grande descontentamento e mal estar entre os trabalhadores.

Perante uma proposta de aumento salarial de dois por cento, para todos os trabalhadores, a não atualização do subsídio de refeição e a falta de propostas concretas e objetivas às outras matérias do Caderno Reivindicativo, só restou aos trabalhadores da Algar decidirem que o caminho tinha de ser a luta.

A greve decorre entre as zero horas do dia 20 e as 24h00 do dia 21, e a todo o trabalho suplementar, das zero horas do dia 18 às 24h00 do dia 21.

São indicados como objetivos da greve:

— aumentos dignos dos salários para todos os trabalhadores;
— atualização do subsídio de refeição;
— atribuição (criação) do subsídio de insalubridade, periculosidade, penosidade e risco;
— aumento dos valores do trabalho suplementar;
— negociação da tabela salarial, carreiras profissionais e progressões;
— negociação das restantes matérias do Caderno Reivindicativo 2025

Concentrações

Nos dias da greve, trabalhadores vão concentrar-se, a partir das 7h00, nas portarias da estação de transferência Faro-Loulé e do aterro sanitário do Barlavento (Portimão).

Fonte: Fiequimetal

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