A CGTP-IN não considera justo nem aceitável, que sejam os consumidores, especialmente, os mais vulneráveis e pequenos a sofrer com mais um encargo. Tendo em linha de conta que estamos a viver um período com um crescente aumento do custo de vida e com um agravamento e degradação da qualidade da mesma.

Comunicado de Imprensa n.º 033/08

 

CGTP-IN REJEITA O PAGAMENTO DE INCOBRÁVEIS DE ELECTRICIDADE

 

 

 

 A proposta, colocada em discussão pública pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), de imputação dos custos considerados incobráveis ao conjunto dos consumidores cumpridores, não pode ser aceite por estes na medida da clara injustiça que revela tal intenção.

 

Este processo de consulta está pouco dinamizado, sendo, por isso, do desconhecimento público, tal como as suas futuras implicações. A sugestão da ERSE visa poder repartir os valores das facturas que passam ao estatuto de incobráveis na electricidade, fazendo crescer o preço desta por todos os consumidores sem distinção, que vêem agora acrescidos custos que, já com grande esforço, são cumpridos.

 

A CGTP-IN não considera justo nem aceitável, que sejam os consumidores, especialmente, os mais vulneráveis e pequenos a sofrer com mais um encargo. Tendo em linha de conta que estamos a viver um período com um crescente aumento do custo de vida e com um agravamento e degradação da qualidade da mesma.

 

A CGTP-IN rejeita esta proposta porque considera que estes encargos não devem ser repartidos pelas famílias, e muito menos por quem possui os mais baixos rendimentos.

 

A CGTP-IN congratula-se com as reservas expostas pelo ministro Manuel Pinho em relação a esta intenção considerando-a de “muito mau senso”.

 

A CGTP-IN não pode deixar de apelar à atenção dos trabalhadores e da população em geral, para mais uma tentativa de fazer incidir nos seus parcos rendimentos, os custos inerentes a uma operação que devem ser assumidos pela empresa, ainda por cima monopolista no sector.

 

A CGTP-IN apela ainda a todos os trabalhadores que, através do site This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it. expressem a sua discordância.

 

DIF/CGTP-IN

Lisboa, 18.06.2008