A evolução da contratação colectiva em Portugal suscita interpretações diferentes ao Governo e à CGTP-IN. Para a CGTP-IN os dados do Governo são um embuste, não reflectem a realidade da contratação colectiva em Portugal. Desde 2003 até agora, ela esteve sempre a descer e nunca abrangeu tão poucos trabalhadores. Há uma redução drástica!
Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN condenou, ontem, no seguimento da reunião de concertação social, o Governo de, com as medidas que tomou relativamente à caducidade das convenções colectivas, "estar a oferecer um cutelo às entidades patronais" para substituir as actuais convenções por novas, consentindo aos patrões - dificultar a negociação e procurar reduzir direitos dos trabalhadores, incluindo o valor das horas extraordinárias.