Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP-IN participa amanhã, 29 de Julho, num cordão humano contra o previsto desmantelamento da ligação ferroviária e o encerramento da Estação de Coimbra como estação de caminhos-de-ferro, organizado pela União dos Sindicatos de Coimbra-USC/CGTP-IN e os sindicatos, com início às 17:30 horas, que se deslocará da Estação Coimbra B até à chamada Estação Nova.
O protesto contra mais uma má decisão sobre a ferrovia em Coimbra não pode abrandar, muito menos terminar. Ao contrário do que alguns pretendem, uma decisão errada, com previsíveis malefícios para a população, a actividade económica e a cidade não pode ser dada como irreversível porque, anteriormente, foram desconsiderados os seus inconvenientes e o processo teve alguns avanços. O argumento de que não há estudos que comprovem prejuízos, desde logo, para a Baixa coimbrã colide com a inexistência de outros que atestem o contrário e, mais do que isto, choca com a realidade e a sensibilidade de quem se desloca, de quem trabalha e tem a sua actividade naquela zona tão injustamente esquecida por outras opções que foram feitas ao longo do tempo.
A ligação ferroviária ao centro da cidade é uma vantagem que inúmeras urbes gostariam, mas não têm. Maior vantagem, ainda, se, ao contrário do desmantelamento, a ligação for reabilitada e modernizada, melhor servindo quem se desloca de e para Coimbra.