A LAUAK recusou a proposta de Mediação do Ministério do Trabalho, que atribuía 3% de aumento salarial aos trabalhadores.
A Administração da empresa fecha os olhos às dificuldades que os trabalhadores têm sentido, mediante o constante aumento bruto de custo de vida, fechando a porta a um entendimento para minimizar esse impacto.
Já tínhamos dito no nosso comunicado n.º 1, da dimensão dos aumentos constantes nos produtos essenciais como o pão, fruta, carne, peixe, leite, energia, combustíveis, o spread no crédito habitação, etc. e da urgência de uma atualização salarial.
A juntar a esta realidade, continuamos a dizer que o valor da atualização salarial que a empresa aplicou, este ano como “ato de gestão”, denotou ausência de equidade nos diversos níveis dos diferentes escalões.
Ao ritmo que aumenta os preços este ano em Portugal até junho, a inflação registada no primeiro semestre foi de 9,1%. Nessa conformidade, a taxa média anual do aumento do IPC (inflação) será de cerca de 7%, o que é um valor muito elevado.
Se dúvidas houvesse, esta atitude da empresa, demonstra bem a falta de solidariedade com os seus trabalhadores.
Os trabalhadores vão continuar a lutar por um aumento salarial, que lhes reponha no mínimo, o poder de compra.
Fonte: SITAVA