Falta de respostas para contrariar a desvalorização da carreira docente, eventual contratação pelas escolas, arrastamento dos processos de MpD e luta a desenvolver presentes em Conferência de Imprensa, no dia 27 de setembro

O ano letivo abriu. Para esta abertura foram tomadas algumas medidas avulsas para superar a falta de professores e uma de fundo que, alegadamente, seria solução para os restantes problemas das escolas, no caso a transferência de competências para os municípios (municipalização).

Para poder falar com dados concretos, a FENPROF fez um levantamento nacional sobre as condições de abertura do ano letivo. Este levantamento foi realizado nas primeiras duas semanas, entre 13 e 23 de setembro, envolvendo 25% do total de escolas e agrupamentos de escolas do continente, num conjunto aleatório retirado do total de 811 unidades. O resultado parece confirmar que, afinal, as medidas tomadas pelo governo passam ao lado das soluções que são necessárias e se exigem.

Para divulgar o que resulta do levantamento efetuado e, ainda, para anunciar as primeiras ações a desenvolver na sequência da falta de respostas do governo aos problemas salariais e de carreira dos docentes, bem como da anunciada intenção de ME de atribuir às direções das escolas competência para contratarem diretamente professores e decidirem o ingresso nos seus quadros; para tornar público o protelamento, por parte do ME, da discussão sobre a possibilidade de assinatura de um protocolo negocial para a legislatura com primeiros reflexos no OE 2023; para reforçar o protesto relativo ao inexplicável arrastamento das decisões sobre as exposições feitas por docentes a quem foi negada a MpD, a FENPROF promove uma

Fonte: FENPROF