Nos próximos dias 6 e 7 os pilotos de barra e portos do continente irão voltar à greve, que na manhã de terça-feira (dia 6), pelas 8 horas em Algés, contará com uma acção de solidariedade de uma delegação da CGTP-IN, que integrará a secretária-geral.Apesar das reuniões efectuadas, elas não deram resposta à reivindicação dos trabalhadores. O governo esteve envolvido no acordo de 2019 e o actual só tem que assumir se quer, ou não, respeitar esse acordo e para isso tem que assumir uma decisão política de reconhecimento desse acordo e envolver todos as partes no sentido do mesmo ser aplicado.
Não se pode estar agora a dizer que a solução depende desta ou daquela entidade, o governo é que tem que decidir e colocar todas as entidades a trabalhar para o cumprimento do acordo de 2019, porque se assim não for, o que está em causa é a credibilidade da negociação com qualquer entidade dependente do governo.
Já foi demonstrado que o que se defende para os pilotos de barra e portos, é uma forma de aumentar a competitividade dos portos, de aumentar a produtividade nos mesmos, ou seja, são medidas em que o País é que ganha, medidas que outros países já adoptaram de uma forma mais profunda daquela que está no acordo de 2019.
Fonte: Fectrans