Segundo dia de greve manteve nível elevadíssimo do primeiro.
Manifestações de amanhã, dia 4, serão novo momento alto da luta em curso

Lisboa, Setúbal, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Évora, Beja e Faro foram os distritos em que as aulas que tiveram lugar foram quase todas à custa dos trabalhos forçados a que, a pedido do ME, um colégio arbitral impôs de forma que a FENPROF considera ilegal.

O levantamento feito pelo ministério continua a ignorar os docentes em serviços mínimos, tratando-os como não estando em greve. Não surpreende que o faça, pois isso é o que melhor serve para enganar a opinião pública.

Em relação à aplicação dos serviços mínimos, houve de tudo. Direções que cumpriram o acórdão, o que, em alguns casos, permitiu mitigar os seus efeitos (desde que ao longo da semana tivessem sido garantidas aulas a todas as disciplinas às turmas), até quem tivesse chamado a polícia para impedir os professores de se concentrarem à porta da escola, atitude que esteve à altura do que se passava quando a Democracia ainda não tinha despontado no país. Neste e em alguns outros casos, a FENPROF e os seus sindicatos irão apresentar a indispensável queixa nos tribunais.

Para o futuro, as organizações irão, agora, analisar as respostas dos professores ao inquérito realizado e no dia 7, terça-feira, anunciarão as formas de luta seguintes, luta que terá de prosseguir, tendo em conta que o diploma de concursos está longe de merecer o acordo dos professores e o ministério continua a não aceitar a calendarização de processos negociais sobre outras matérias, designadamente a contagem do tempo de serviço e a eliminação das vagas e das quotas, entre outros importantes aspetos.

As manifestações de amanhã, dia 4, iniciar-se-ão às 15:30 horas, tanto em Lisboa, como no Porto, respetivamente no Rossio e na Praça do Marquês.

Fonte: FENPROF