Os enfermeiros dos centros de saúde de Lisboa estarão em greve no dia 4 de julho e, às 11h30, entregarão uma moção no Ministério da Saúde.
Juntando as antigas às novas reivindicações, os enfermeiros exigem:
· A justa e legal contabilização dos pontos detidos para efeitos de progressão;
· O pagamento atualizado e dos devidos retroativos, desde 2018;
· A operacionalização do designado “acelerador de carreira”;
· A transição para a categoria de enfermeiro especialista de todas as enfermeiras que inadmissivelmente não transitaram, pelo legítimo exercício dos seus direitos de maternidade;
· A vinculação efetiva de todos os enfermeiros que atualmente detenham um “Vínculo Precário”;
· A contratação de enfermeiros, de acordo com as necessidades;
· O investimento nos cuidados de saúde primários e a defesa do Serviço Nacional de Saúde público, universal e gratuito.
A partir deste ano, face à integração em ULS os problemas acentuaram-se, as ULS não assumem as dívidas da ARS Lisboa e Vale do Tejo, penalizando os enfermeiros.
Também no Plano de Emergência da Saúde do atual Governo, verificamos a total ausência de reforço e investimento no Serviço Nacional de Saúde e nos Cuidados de Saúde Primários, a centralização na resposta à doença e o forte envolvimento dos grupos privados de saúde, a ausência de reforço de enfermeiros para o desenvolvimento de programas nas diferentes unidades dos cuidados de saúde primários, ou a possibilidade da privatização das USF, através do modelo C.
Fonte: SEP