SE CONTINUAR A NÃO HAVER SOLUÇÕES, A LUTA É O CAMINHO!

Na reunião realizada hoje, dia 23/07 com o C.A., a FECTRANS- STRUP, colocou como condição a necessidade do C.A. dar resposta positiva às questões centrais, que estão na base do processo de luta em curso; o aumento real dos salários, o compromisso escrito no AE, para a redução faseada do horário de trabalho para as 35 horas semanais, com inclusão neste dos tempos de deslocação e o aumento do subsídio de refeição.

Quanto à evolução, faseada, para as 35 horas semanais, com inclusão dos tempos de deslocação o C.A., transmitiu não ter condições para o assumir devido à falta de trabalhadores. Quanto ao aumento do subsídio de refeição e dos salários, disse que tinha disponibilidade para considerar evolução em matérias do restante clausulado, mas não nestas.

Ás anuidades sem limite que constam da nossa proposta de revisão respondeu aceitar atribuir mais uma anuidade aos 33 anos, quanto ao aumento dos dias de férias aceita dar mais 1 dia de majoração aos trabalhadores que façam 15 anos de “casa” e mais 2 dias de majoração aos que façam 30 anos.

Na nossa proposta de redução dos tempos máximos de permanência, em todos os escalões de remuneração, aceita unicamente considerar a redução, para 1 ano, do tempo máximo de permanência no escalão E1, para subir ao F1.

O C.A. ainda nos transmitiu outras matérias, discutidas nas outras mesas negociais como sejam a redução para as 1.000 horas para atribuição do prémio de condução defensiva, os serviços ao fim de semana e feriados passarem a ser serviços seguidos e o aumento do número de serviços seguidos dos grupos de folga fixa e rotativa, mas diferindo a sua aplicação para 2025.

No decurso da discussão fundamentámos que em vez do gasto de meios financeiros na criação de prémios ou de seguros de saúde, entendemos que devem ser centrados esforços no aumento real dos salários. Pelo que manifestámos a nossa disponibilidade para considerar que o aumento salarial que está em falta, para chegar este ano ao valor de 100€, possa não ter efeitos retroativos a Janeiro, mas sim a Junho deste ano.

Deixamos expressa a nossa oposição a qualquer alteração quanto aos complementos de reforma e a recusa a qualquer alteração ao direito à assistência medica e medicamentosa e a necessidade de se concretizar a integração da CarrisBus na Carris.

O C.A, ficou de analisar as propostas que efetuámos, para dar resposta na próxima reunião que ficou marcada para o dia 20 de Agosto.

Caso no dia 20/08 não haja as respostas positivas às questões centrais, não temos dúvidas quanto à necessidade de levar por diante a continuação da luta, nos termos decididos pelos trabalhadores, ou seja, uma greve de 24 horas no dia 18 de Setembro, dia em que afirmaremos que o aniversário da Carris, não se faz sem o respeito e reconhecimento pelos trabalhadores.

UNIDOS E MOBILIZADOS VAMOS CONSEGUIR!

Fonte: STRUP

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