Na sequência da grande greve do passado dia 22, a administração da CP retomou a negociação e ao longo do dia 23, terça-feira, houve evoluções que permitiram um acordo de princípio.

A greve do dia 22 de Julho, na sequência da realizada no dia 28 mês passado e do plenário de dia 11 de Junho, demonstrou que na CP as soluções têm de ser globais porque TODOS os trabalhadores são necessários para o funcionamento da empresa e a elevada adesão verificada teve como consequência uma forte perturbação no serviço prestado e a paralisação, ou redução forte da actividade de todas as áreas da empresa.

Com este acordo não se responde ainda a todas as reivindicações dos trabalhadores, mas deixa em aberto a negociação das matérias onde não houve entendimento, ao contrário do encerramento total do processo como a administração pretendia.

Conseguiram-se alterações e limitações nos conteúdos funcionais, de modo a reduzir a polivalência de funções, nomeadamente nas novas categorias resultantes das fusões de categorias existentes, cujo acesso é só por vontade do trabalhador.

Os trabalhadores que não queiram ir para as novas categorias, mantêm as actuais com as mesmas funções e com garantias de progressão normal e os aumentos salariais decorrentes da negociação colectiva.

Leia aqui comunicado completo do SNTSF/FECTRANS ----->>>>>

 

 

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