Não à privatização dos resíduos! Mais de uma dezena de dirigentes do STAL foram, quarta-feira, 15 de Maio, recebidos no Ministério do Ambiente, onde entregaram um memorando e uma carta aberta dirigidos à ministra Assunção Cristas, onde questionam a governante sobre as razões da privatização da Empresa Geral do Fomento, que o governo pretende concretizar até final do ano.
Fonte: STAL
Na Carta Aberta, o sindicato chama a atenção para a importância estratégica do sector dos resíduos, no qual a EGF ocupa um lugar destacado em 174 municípios, através de 11 empresas que abrangem 58 por cento da população.
Lembra que se trata de uma empresa lucrativa, que dispõe de modernas tecnologias e infra-estruturas para o tratamento e valorização de resíduos, criadas nas últimas décadas à custa de vultuosos investimentos públicos.
E interpela a ministra sobre as razões de uma privatização que representa um «negócio» totalmente ruinoso para o Estado e que acarretará inevitavelmente sérios prejuízos para as populações e trabalhadores, os quais já hoje se confrontam com um agravamento sem precedentes das suas condições de vida.
A iniciativa inseriu-se numa jornada nacional do STAL contra a privatização do sector dos resíduos, que se realiza hoje e amanhã, 15 e 16, em vários distritos, com acções de contacto com as populações e plenários de trabalhadores em diversas autarquias e empresas.