O programa operacional regional para o Norte, os seus eixos prioritários e respectivos envelopes financeiros apresentados, não podem ser dissociados dos objectivos traçados pela CE/UE, ao qual o Acordo de Parceria 2014-2020 constitui uma adaptação nacional. Por isso, o Norte 2020 acaba por respeitar uma matriz de prioridades pré-definida, que acaba, mesmo com adaptações, por não responder às necessidades desta região.
O que teria feito sentido era uma avaliação e elaboração de um plano de desenvolvimento regional, virado para combater as assimetrias regionais e a promover o emprego, do qual resultaria uma discussão das necessidades de financiamento nacional e comunitário, sem prioridades pré-estabelecidas. Os resultados do próprio QREN, do ponto vista económico e social, mostram que se devia ter encetado um outro caminho, nomeadamente quando estamos a falar da região, que de acordo com o critério do PIB per capita em PPC, é a mais pobre do todo nacional. Ver documento na integra.